quarta-feira, 2 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
Uma mistura explosiva pode ter matado o lutador Ryan Gracie numa delegacia de São Paulo.

Na manhã do sábado 15, o lutador de jiu-jítsu e vale-tudo Ryan Gracie, de 33 anos, foi encontrado morto na cela de uma delegacia de São Paulo. Os laudos preliminares do Instituto Médico-Legal (IML) indicam que Ryan foi vítima de um quadro de hipoxia. Nessa situação, o nível de oxigenação do sangue cai drasticamente, os brônquios se contraem e o cérebro passa a receber menos oxigênio do que o necessário para funcionar adequadamente. Essa cascata de eventos pode resultar numa parada cardiorrespiratória. Ryan havia sido preso na tarde anterior pelo roubo de um carro e pela tentativa de roubo de uma motocicleta. Sob efeito de cocaína, maconha e tranqüilizante, ao ser detido, ele estava muito agitado, com delírios persecutórios. Para prestar-lhe atendimento médico, a família chamou o psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto, dono de uma clínica para dependentes químicos, a Maxwell, no interior paulista. Por volta das 2 horas da madrugada, o doutor Sabino começou a administrar a Ryan um coquetel composto de dois antipsicóticos, um tranqüilizante, um anticonvulsivante e um antialérgico. Três horas depois, como a pressão do lutador continuava alta (17 por 10), o médico voltou à carga: deu-lhe mais um comprimido de tranqüilizante e outro de um anti-hipertensivo. "Meu objetivo não era fazê-lo dormir. Eu queria apenas acalmá-lo", diz o psiquiatra. Às 8 horas, Ryan estava morto.
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